EXÉRCITO NÃO PUNE PAZUELLO E ARQUIVA PROCESSO SOBRE ATO PRÓ-BOLSONARO

CPI DA COVID: SENADORES DESMONTAM VERSÃO FARSESCA DE NISE YAMAGUCHI
02.06.2021
STF DECIDE SE REVISÃO DA APOSENTADORIA DA “VIDA TODA” TERÁ VALIDADE
04.06.2021

EXÉRCITO NÃO PUNE PAZUELLO E ARQUIVA PROCESSO SOBRE ATO PRÓ-BOLSONARO

Exército decide não punir transgressão do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde , que participou de ato político do presidente. Regimento Disciplinar proibe este tipo de manifestação pública

O Exército Brasileiro decidiu arquivar o processo disciplinar aberto para investigar a participação do general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro, em um ato político do presidente.

O Regimento Disciplinar do Exército, que regulamenta as transgressões, veda ao militar da ativa “manifestar-se, publicamente”, “sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. O general da ativa participou de um passeio motociclístico com Bolsonaro no dia 23 de maio. Em um dos momentos, ele subiu a um trio elétrico onde o presidente discursou para apoiadores.

Porém, na avaliação do Exército, Pazuello não infringiu regras ao participar da manifestação no Rio de Janeiro. Leia a íntegra da nota divulgada nesta quinta-feira (3) pelo Exército:

“Acerca da participação do General de Divisão EDUARDO PAZUELLO em evento realizado na Cidade do Rio de Janeiro, no dia 23 de maio de 2021, o Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comandante do Exército analisou e acolheu os argumentos apresentados por escrito e sustentados oralmente pelo referido oficial-general. Desta forma, não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do General PAZUELLO. Em consequência, arquivou-se o procedimento administrativo que havia sido instaurado.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO”.

Nesta semana, Pazuello passou a integrar o núcleo palaciano do governo Bolsonaro, ao ser nomeado secretário de Estudos Estratégicos do Palácio do Planalto. A nomeação do ex-ministro da Saúde foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União nesta terça-feira (1º).

fonte: CUT