A EDUCOMUNICAÇÃO MIDIÁTICA.

MORRE AOS 62 ANOS DE IDADE, RADIALISTA SANTANENSE JORGE MARTINS, O “PORCA”.
20.01.2025
VICE-PRESIDENTE DO SINDICATO DOS RADIALISTAS DO RS, VISITA COLEGAS NA REDE PAMPA.
24.01.2025

A EDUCOMUNICAÇÃO MIDIÁTICA.

O crescimento exponencial das novas mídias e plataformas digitais, onde qualquer pessoa pode criar, disseminar e consumir conteúdos. Assim como na economia compartilhada (gig economy), em que a flexibilidade e a acessibilidade permitem que indivíduos desempenhem múltiplas funções e ofertem serviços sem intermediários formais, na era da comunicação digital, os indivíduos se tornaram “protagonistas midiáticos”. Eles produzem e distribuem informações em tempo real, sem mediação profissional ou reflexão crítica sobre as consequências dessas ações.

Essa revolução na comunicação, marcada pela descentralização da produção de conteúdos e pela ausência de barreiras técnicas, evidencia a necessidade urgente da Educomunicação midiática. Sem uma formação que promova o pensamento crítico, o uso ético e a análise das informações, as pessoas ficam vulneráveis à manipulação, à desinformação e ao impacto negativo de conteúdos irresponsáveis, como as fake news.

Educomunicação Midiática: A resposta a desinformação e notícias falsas.

                1.           Descentralização exige responsabilidade

Assim como na gig economy, onde trabalhadores enfrentam desafios como falta de direitos e precarização, na revolução da comunicação digital a ausência de controle e critérios de qualidade pode levar à propagação de fake news, discursos de ódio e manipulações midiáticas. A Educomunicação Midiática capacita cidadãos a exercerem um papel ativo, mas responsável, nesse ecossistema, compreendendo os impactos sociais e éticos de sua atuação como produtores e consumidores de mídia.

                2.           Multiplicidade de narrativas demanda análise crítica

A revolução digital trouxe a pluralidade de vozes e conteúdos, o que é positivo para a diversidade, mas também gerou um ambiente caótico, onde é difícil distinguir fatos de opiniões ou desinformação. A Educomunicação Midiática é essencial para ensinar as pessoas a avaliarem fontes, interpretarem narrativas e identificarem intenções por trás das mensagens.

                3. Produção colaborativa e consciente

Assim como na economia compartilhada, a colaboração é central na era digital. A Educomunicação Midiática incentiva práticas que envolvem diálogo, respeito à diversidade e co-criação de narrativas, promovendo um ambiente mais saudável e construtivo nas plataformas digitais.

                4.           Empoderamento e protagonismo midiático

Na “revolução” da comunicação, qualquer pessoa pode oferecer um serviço, na comunicação digital, qualquer pessoa pode ser um comunicador. A Educomunicação Midiática prepara os cidadãos para ocuparem esse protagonismo de maneira crítica, criativa e ética, garantindo que a democratização do acesso à produção de conteúdos também leve à construção de uma sociedade mais informada e justa.

Conclusão, a revolução na comunicação digital trouxe avanços significativos, mas também desafios que só podem ser enfrentados por meio da Educomunicação Midiática. Assim como a gig economy exige regulamentações para proteger os trabalhadores e garantir boas práticas, a revolução midiática exige educação crítica para que todos os cidadãos possam atuar como agentes conscientes e responsáveis no ecossistema informacional. A Educomunicação Midiatica é a chave para transformar esse cenário em um espaço de fortalecimento democrático e de promoção da cidadania. Nesse sentido, nós do Sindicato dos Radialistas RS, nos colocamos a disposição para colaborar e desejamos pleno êxito ao amigo David Almansa, Diretor de Direitos na Rede e Educação Midiática da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Sindicato dos Radialistas do RS

“JUNTOS SOMOS MAIS FORTES”