CPERS FAZ VIGÍLIA NO PIRATINI PARA PRESSIONAR POR REAJUSTE LINEAR DE 32% PARA TODA CATEGORIA

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CPERS FAZ VIGÍLIA NO PIRATINI PARA PRESSIONAR POR REAJUSTE LINEAR DE 32% PARA TODA CATEGORIA

Educadores criticam proposta do governador Eduardo Leite que exclui aposentados e funcionários de escola

O CPERS Sindicato iniciou, na manhã desta terça-feira (21), um ato de vigília e mobilização em frente ao Palácio Piratini, em defesa do reajuste linear de 32% para toda a categoria. Os educadores querem reajuste para professores, aposentados e funcionários de escola, ao contrário do que propôs o governador Eduardo Leite (PSDB), que apresentou uma proposta de 32% de reajuste a partir de janeiro de 2022, mas que não contempla todos os servidores da educação.

Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS, disse que o sindicato recebeu a proposta com indignação, porque ela cria uma divisão na categoria. O principal problema apontado pelo sindicato é o fato de que professores aposentados terão reajuste baixo, muitos não terão reajuste, e que os funcionários de escolas não estão incluídos na proposta.

O ato por reposição já para toda a categoria iniciou por volta das 9 horas. Além dos educadores, entidades de trabalhadores da segurança pública, incluindo Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, também participam do ato reivindicando reajuste salarial e plano de carreira.

Enquanto uma parte dos manifestantes permanece em frente ao Palácio, outra tenta entrar na Assembleia para conversar com os parlamentares que podem votar o projeto do governo Eduardo Leite entre hoje (21) e amanhã (22), antes do recesso de Natal.

O CPERS cita dados do Dieese destacando que o governo estadual tem hoje cerca de R$ 675 milhões em caixa oriundos do Fundeb, além de ter anunciado um superávit recorde de R$ 4,6 bilhões. “Enquanto isso, professores e funcionários de escola estão há sete anos na miséria, com salários congelados e dívidas acumuladas. Dinheiro tem, basta priorizar a educação”, defende o sindicato.


fonte: sul21.com.br